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domingo, 15 de agosto de 2010

Globo, eleição e você: tudo a ver!

As entrevistas realizadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão aos candidatos à Presidência da República e que foram ao ar recentemente, continuam repercutindo no universo da imprensa e na sociedade civil. A exemplo do que sempre acontece a cada período de campanha eleitoral dessa natureza, a atuação do departamento de jornalismo da TV Globo é acompanhada atentamente por jornalistas, telespectadores e, sobretudo, candidados e militantes dos partidos políticos, se tornando alvo de uma série de críticas.


Trata-se de um exercício de certa forma até natural, não fosse a desigualdade da forma como isso acontece em relação às demais emissoras de TV do país. Além de se tratar da emissora com maior índice de audiência e, portanto, maior poder de influência junto aos telespectadores, diversos outros fatores contribuem para essa vigilância acirrada em relação à "Vênus Platinada". Dentre esses está a postura politico-ideológica no mínimo suspeita que essa vem adotando na prática da cobertura das campanhas político-eleitorais, cujo episódio mais emblemático e que manchou para todo sempre a imagem da emissora dos Marinho, continua sendo a polêmica exibição do debate entre Lula e Collor, na campanha presidencial de 1989.

Por outro lado, não se pode ignorar o fato de que, boa parte das críticas e levante de 'teorias de conspiração' contra a Globo advém do fato dessa se tratar da maior e principal vitrine do telejornalismo Brasileiro, e consequentemente, inspira uma gama de olhares e interpretações, nem sempre sustentáveis. O que não se pode perder de vista também são as demais concorrentes, sobretudo, a sua principal concorrente, a Rede Record cuja representação junto aos poderes legislativos constituídos na esfera estadual e federal continua crescendo. Vale lembrar que tanto essas como as demais emissoras de TV são fruto de um conflituoso jogos de interesses que configuram o contrastante e nem um pouco democrático processo de concessão pública que rege o nascimento e funcionamentos dos grandes grupos de emissoras de TV´s comerciais.

Por tanto, o ideal é manter o olho na TV dos MArinho, mas o olhar expandido para todas as demais, afinal não é só com a Globo que o telespectador tem a ver, como tenta convencer o slogan dessa, e sim, com todas as demais!

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