Sejam Bem Vindo (a)!

Mostre que você não apenas é observado, mas também um observador da mídia...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Jornalista: profissão perigo

Entra ano, sai ano e a realidade do cotidiano dos profissionais da imprensa continua o mesmo: permeado de perigo. Uma equipe de reportagem da RBS TV, afiliada da TV Globo em Santa Catarina, foi agredida enquanto investigava uma denúncia do Ministério Público (MP) contra empresários de Indaial, no Vale do Itajaí. Em Campina Grande, uma outra equipe de uma outra afiliada da mesma emissora foi também alvo de violência por parte de um comerciante durante uma matéria investigativa. Em ambos os casos, o pior sobrou para os repórteres cinegrafistas que foram atingidos com socos e ameaças.

Em ambos os casos, fica notório o risco que continua caracterizando a profissão jornalista, uma das mais perigosas e, talvez, por isso mesmo, mais essenciais à democracia e justiça social. O lastimável é a classe continuar convivendo com esse tipo de rotina que, como se não bastasse os baixos salários e pressão pra lá de sufocante, tem desviado muitos bons profissionais do campo jornalístico.

Nem mesmo as ações de combate a essa realidade levantadas pelas entidades representativas tem diminuído os atos violentos contra a categoria. De acordo com dados da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), assim como em 2007 e 2008, a maioria dos casos de violência contra os jornalistas é cometida por agentes do estado ou a mando deles. O estudo registrou 58 agressões aos jornalistas e a sociedade brasileira.

Trata-se de uma verdadeira analogia, no mundo real, de MacGyver: Profissão Perigo em que, neste caso, os jornalistas, assumem o papel de mocinhos sempre em busca da verdade e sob risco fatal. E haja amor à causa...