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terça-feira, 13 de julho de 2010

As lições que emergiram da Copa 2010....

Depois de longos e intensos 30 dias, chega ao fim mais uma edição daquele que continua, em detrimento dos jogos olímpicos, sendo o maior e mais apoteótico espetáculo esportivo do mundo. Aquela que para alguns, se trata da última Copa do planeta, uma vez que 2012 vem ai, frustando as expectativas do povo brasileiro de sobreviver até 2014...

Contudo, de concreto mesmo temos a certeza de que, mais que um evento esportivo internacional, o Campeonato Mundial de Futebol continua demonstrando a força da bola em fazer a população mundial praticamente parar, de quatro em quatro anos, reforçando a metáfora de que o mundo é uma bola. E de que assim como o orbe terrestre, são muitos e divergentes os interesses que giram em torno desta...

Mas foi nesse contexto de adoração ao asteróide mais ilustre do planeta, neste período do calendário, a majestade bola, que nações do mundo inteiro compartilharam, sob o domínio, desta feita, do continente mãe sul-africano, dos mesmos sentimentos e reações emotivas. Das mesmas expectativas e frustações. Das mesmas alegrias e tristezas.

E, em como toda grande experiência vivida coletivamente, ficaram algumas lições a serem refletidas por todos os milhões de espectadores que acompanharam o big evento futebolístico. Nesse sentido, dentre algumas das verdades universais reforçadas pela Copa 2010, podemos destacar as seguintes:'

1 – A verdade de que, em mais uma demonstração inequívoca, somos todos de uma mesma raça e que tem na terra sul-africana o berço original;
2 - A realizada imperial da majestade bola que, como muito bem descreveu certa vez o maior cronista esportivo brasileiro de todos os tempos Armando Nogueira: "se bem soubesse o encanto que tem, não passaria a vida rolando de pé em pé...";
2 – O fato de que o futebol é e sempre será uma ‘caixinha’ de surpresa indefinível, contrariando as diversas vozes técnicas que emergem do povo e calando os 'sabios' comentaristas esportivos;
3 – Que, além da zebra – simbolicamente presente nos resultados pra lá de inesperados -, e dos diversos mascotes animais já figurados até aqui– o novo ícone da Copa é um polvo;
4 – E que, através da repercussão criada em torno do tal animal marítmo, constatou-se mais uma vez o pleno domínio e poder midiático na configuração do espetáculo futebolístico, desviando, inclusive, o glamour dos jogadores para um animal qualquer.
5 – Que, futebol é de fato um negócio milionário (ou seria melhor bilionário? ) e de que, neste sentido, de um lado estão os que mandam ( e quem dá mais...), de outro, os que devem obedecer. Dunga que o diga!
6 - De que, como todo apoteótico e megalomaníaco evento, maior ainda são as ambições e estratégias que lhes servem de sustentáculo de manutenção;

Se você caro amigo internauta, porventura, tiver interesse, favor acrescentar nessa relação, outras lições apreendidas e aprendidas pela Copa 2010. O espaço está aberto!