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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

As 10 lições da disputa eleitoral em CG

A acirrada disputa eleitoral municipal chegou ao fim neste domingo, 26, encerrando um embate político-partidário que certamente ficará registrado na história da vida política da Rainha da Borborema, como um dos episódios mais conturbados e ao mesmo tempo revelador. A disputa, que entrou na reta final em clima de duelo entre os dois candidatos – Veneziano (PMDB) e Rômulo Gouveia (PSDB)-, chegou ao fim, deixando uma série de lições a serem refletidas por todos os cidadãos campinenses. Enumeremos aqui algumas dessas:

1 – Que, de fato, como asseguram os próprios cientistas políticos, a política é uma ciência extremamente complexa e inexata e que obedece a lógicas que a própria razão desconhece;
2 – Que o poder exercido pelo dinheiro sobre as pessoas é considerável, porém, não decisivo em se tratando de uma disputa eleitoral;
3 – Que a indústria do denuncismo e a central do boataria enquanto estratégia de campanha eleitoral, deve ser repensada urgentemente pelos marketeiros políticos;
4 – Que, como já demonstram vários resultados de eleições em todo o mundo, o poder de influência da mídia não é um fator decisivo, contrariando o que pensam alguns conglomerados midiáticos atrelados a grupos políticos;
5 – Que as adesões repentinas e oportunista de correligionários de uma coligação para outra em plena campanha, não se traduz em transferência de votos, mas sim em mera covardia e falta de espírito político;
6 – Que, apesar de se revelar um instrumento extremamente fértil para se alcançar à massa, o apelo às emoções quando exagerado, é sinônimo de subestimação da capacidade racional do eleitorado;
7 – Que os resultados de pesquisas de intenção de votos, quase sempre erram, mas também (paradoxalmente) quase sempre acertam;
8 - Que a compra de votos enquanto estratégia eleitoral é uma faca de ‘dois gumes’ e que neste sentido, pode cortar à própria carne;
9- Que a articulação em torno da concentração de forças correligionárias adversas, nem sempre representa fortalecimento partidário;
10 – Por fim, que apesar de se tratar de um campo minado por todos os lados pela falta de ética e escrúpulo advindos da maioria de seus militantes, a política nem sempre responde à esta realidade, deixando ecoar no final, a soberana vontade do povo!.

E que venham às próximas eleições com suas sábias lições resultante da participação democrática... Avante Campina!!!