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domingo, 11 de novembro de 2012

Previsões sobre o futuro da mídia



Um dos assuntos mais discutidos dentro e fora do universo dos profissionais da mídia é o que diz respeito às mudanças ocasionadas no mercado e no hábito dos consumidores nos próximos anos frente ao avanço das tecnologias da informação e comunicação. Nesse sentido, considero interessante a leitura de um dos artigos publicados recentemente no portal do observatorio da imprensa e que aponta, alguns números específicos voltados à previsões sobre o desdobramento dessa realidade aqui destacada.
Leia e tire suas próprias conclusões....

REVOLUÇÃO DIGITAL
Números que mostram o futuro da mídia
06/11/2012 na edição 719
Tradução e edição: Larriza Thurler

Planejar o futuro da mídia já é uma tarefa difícil no melhor dos cenários; com a mudança de hábitos dos consumidores, novas tecnologias e mercados que evoluem rapidamente, o desafio é ainda maior. Jasper Jackson [The Media Briefing, 6/11/12] selecionou estatísticas (com todos os links em inglês) que devem ser analisadas com atenção para um planejamento estratégico eficiente.
Em relação ao comportamento na web:
- Até 2016, seis milhões de anos de vídeos cruzarão a internet por mês (Cisco);
- Entre a população de 2 a 24 anos no Reino Unido, o YouTube é o site mais popular (Ofcom);
- 75% dos internautas britânicos visitam um novo site a cada semana (64% a mais do que em 2007, segundo a Ofcom);
- 14% dos adultos britânicos (e 22% entre 25 e 34 anos) dizem que usam sites locais pelo menos uma vez por mês (Ofcom);
- A mídia impressa tomava 7% da média de tempo do adulto britânico em 2005 e a previsão é que caia para 3% em 2015 (TheMediaBriefing).
Mercado editorial:
- A tiragem dos jornais caiu uma média de 3,08%, a cada seis meses, nos últimos cinco anos – nesse ritmo, a circulação impressa terá caído 45% em 2017 (TheMediaBriefing);
- O emprego total na indústria jornalística americana caiu 40% de 414 mil pessoas para 246.020, no período de 2001 a 2011 (MediaPost)
- Serviços de dados foram responsáveis por 19,2% do total de receita da empresa UBM e deve representar 37% da receita da empresa Reed Business Information neste ano (UBM e TheMediaBriefing);
- Apenas 18,8% dos integrantes do conselho de 23 das maiores empresas de mídia do Reino Unido são mulheres e quatro conselhos não têm mulheres em sua composição (TheMediaBriefing).
Publicidade:
- A China ultrapassará o Japão e se tornará o segundo maior mercado publicitário online no mundo no próximo ano e, até 2014, terá o valor de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) (PwC);
- O Google e o Facebook controlam quase 30% do mercado publicitário americano – com o Google no topo, com 15,4% do total de US$ 14,98 bilhões (algo como R$ 30 bilhões), comparado ao Facebook, com 14,4% (eMarketer);
- O gasto total com anúncios por meio de “real-time bidding”, ou seja, tecnologia de compra de mídia em tempo real, aumentou 237% entre 2010 e 2011 e crescerá a um índice de 59% ao ano para atingir o valor de US$ 13,9 bilhões (R$ 28 bilhões) até 2016 (IDC/Pubmatic);
- O gasto com publicidade móvel na China, Brasil e Índia crescerá seis vezes até 2016 e atingirá o valor de US$ 6 bilhões (R$ 12 bilhões), cerca do dobro dos EUA (Yankee Group via MediaPost);
- O gasto com anúncios na Europa ocidental cairá 0,7% este ano, mas crescerá 3,4% no Reino Unido (Group M).
Dispositivos móveis:
- A penetração de smartphones no Reino Unido atualmente é de 51% e atingirá 80% até 2016 (Adsmobi and mobileSQUARED);
- O número de proprietários de tablets no Reino Unido subiu cinco vezes entre 2011 e 2012 – de 2% para 11% no primeiro semestre deste ano (Ofcom);
- A Apple representa 77% dos lucros da indústria móvel, 43% da receita e apenas 6% dos aparelhos vendidos (Tavis McCourt via AllThingsD).

Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br