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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Educomunicação - Guia do Estudante

A educomunicação - o mais novo campo acadêmico de habilitação em Comunicação Social no Brasil - se encontra em plena etapa processual de consolidação na comunidade acadêmica brasileira bem como no competitivo mercado de trabalho das comunicações. Além da criação de três novos cursos de graduação oferecidas, respectivamente pelas renomadas instituições de ensino superior USP, UFCG e UCG, o recente campo de estudos já consta na relação de uma das principais publicações especializadas em cursos acadêmicos do país que é o Guia de Estudante da editora Abril.

Vale ressaltar ainda que, na relação de instituições que oferecem o curso de Educomunicação mencionadas na versão recente do Guia, não consta a UFCG pelo fato de, na ocasião do fechamento da edição, a instituição não haver divulgado a nova habilitação, que se encontra funcionando desde o segundo semestre do ano passado.

Postamos, neste espaço, um link do Guia do Estudante, para os interessados em ler mais sobre a Educomunicação e se inteirar sobre o conceito e o perfil profissional deste mais novo trabalhador pós-moderno que é o educomunicador. O endereço é Educomunicação - Guia do Estudante

Mídia: a maior indústria de faturamento no mercado global

Embora inserida num cenário mercadológico global permeado de incertezas face ao ritmo acelerado das transformações registradas nas ultimas décadas, muitas das quais põem em xeque mate os mais consolidados e tradicionais modelos de empresas e negócios, a indústria midiática se destaca como por apresentar uma situação confortável,promissora e até certo ponto, pode-se afirmar, cômoda.

Pelo menos é o que revelam prognósticos baseados em diversos dados estatísticos e financeiros publicados por pesquisas em todo o mundo, afora o que se vê, é claro, a olho nu, no cotidiano da sociedade em que vivemos a qual cada vez mais se caracteriza como, de fato, uma grande aldeia midiática global.

Dentre os dados que apontam para essa realidade estão os números revelados recentemente pelo Projeto Inter-Meios, frutos de uma pesquisa realizada pelo Grupo M&M em conjunto com a PrincewaterhouseCoopers, cujos resultados apontam a trajetória pra lá de ascendente da mídia em 2010. Segundo a pesquisa, os meios de comunicação faturaram R$ 29,1 bilhões no ano passado. O montante aponta para um crescimento de aproximadamente 20% em relação a 2009, índice este, vale ressaltar, alcançado por poucos segmentos no mercado mundial.

E a previsão, segundo os institutos é que o crescimento continue vigoroso neste ano e nos demais que virão, com uma média satisfatória para os veículos de comunicação que constituem o universo das chamadas mídias de massa, a exemplo dos impressos e meios eletrônicos.

Para o Brasil, em particular, as expectativas são ainda melhores tendo em vista o país deter os direitos de divulgação dos dois maiores espetáculos midiáticos da Terra: os jogos olímpicos e a Copa Mundial de Futebol que, juntos, se traduzirão em bilhões de reais para o segmento.

Trata-se de uma realidade já apresentada por diversos estudiosos do campo das ciências Sociais, para quem a mídia se tornou o centro das atenções de suas pesquisas e análises. E, nesse sentido, como afirmam diversos analistas, a indústria midiática é o segmento mais bem sucedido e que alcançará, certamente, os maiores lucros no cenário mercadológico mundial, sobretudo, por meio da produção de entretenimento, apontada como o ‘carro chefe’ dos conglomerados de comunicação de massa.

É o que defende por exemplo, Todd Gitlin que, em seu livro “Mídias sem limite”, no qual o estudioso apresenta um esclarecedor e amplo diagnóstico sociológico da indústria midiática na sociedade contemporânea. Respaldado em diversas pesquisas recentes, o autor descreve o processo de mercantilização generalizada promovido pelo império de imagens e sons comandados pelas mídias e de como esse vem transformando audiências em dinheiro mas também em nova forma de cultura, de vida.

Um fenômeno observado, Vale ressaltar, de maneira cada vez mais explícita através, sobretudo, das políticas de incentivo da larga produção e disseminação das novas mídias digitais, fomentadas em grande parte por parcerias entre as iniciativas privada e pública vistas em várias parte do mundo e que tem nos aparatos eletrônicos móveis de leituras, a exemplo dos iPas, tablets e smarthfone, um dos maiores investimentos do mercado moderno. Verdadeiras 'minas de ouro' que vem sendo lapidadas por conglomerados midiáticos de várias parte do mundo que não apenas os EUA.

Tais reflexos nos colocam diante de uma realidade que, como muito bem descreve Todd Giltin, revela não apenas o poder econômico e financeiro inesgotável da indústria midiática mas, principalmente, uma nova ordem mundial movida por esta que, sem sombra alguma, vem se tornando o ‘centro de nossa civilização’. Uma modalidade mercadológica movida pela febre incontida por lucros exorbitantes em que, o que mai vale é captar e reter a atenção de usuários e consumidores de tecnologias e audiências.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Jornalistas e bandeira de luta da PEC

Jornalistas de todo o Brasil realizam, nesta quarta-feira, 4, mais um manifesto de mobilização a favor da A PEC que restitui a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, bandeira de luta levantada pela categoria nso ultimos dois anos. Tratam-se, na verdade de duas emendas constitucionais, a PEC 33/2009, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares e relatoria do senador Inácio Arruda, e a PEC 386/2009, de autoria do deputado Paulo Pimenta e relatoria do deputado Maurício Rands, por um lado resgatam a dignidade dos jornalistas brasileiros e contribuem para a garantia do jornalismo de qualidade, as quais serão apreciadas pelo Senado, nesta semana.

A mobilização desta feita junto aos parlamentares promete ser decisiva e visa a votação de ambas as propostas. A ideia dos jornalistas é fazer com que os senadores votem a favor das PEC´s e assim, devolva à categoria, um direito conquistado desde o século XX e que tem na formação qualificada do profissional da imprensa, um dos instrumentos de democracia e aprimoramento do exercício do jornalismo.

Veremos se desta feita, a mobilização resultará em alguma solução concreta para o problema enfrentado pelso jornalistas brasileiros ou se, mais uma vez, a petição será prorrogada por mais um período inexato. Enquanto isso, os jornalistas, por meio da FENAJ, continuam a defender a bandeira de luta em todos os estados da Federação e fortalecer a petição pública a favor da mesma, a qual pode ser acessada atraves do site: www.peticaopublica.com.br . ATé lá, as expectativas continuam grandes.