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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

imprensa x meio ambiente

como ja sabemos, o trabalho de cobertura feita pela imprensa sobre temas e fatos de interesse realmente publico e social ainda deixa muito a desejar sob v[arios aspectos. Um reflexo maior dessa realidade diz respeito ao modo como sao tratados os temas e fatos associados ao meio ambiente que, cuja importancia para toda a humanidade e pra la de indiscutivel.

Nesse sentido, como forma de mais um desses descaso inaceitavel, reproduzo, abaixo, um artigo publicado recentemente no site do observaroio da imprensa, de autoria de Jerfferson Perereira, amigo, ex-aluno e fiel combatente a a este tipo de falha jornalistiica.

Imprensa pouco contribui para conscientização socioambiental

A imprensa de Juazeiro do Norte, do Crato, Barbalha e de todas as outras seis cidades da Região Metropolitana do Cariri, noticia diariamente quem morreu, em que bairro, quem matou, com que arma e até com quantas perfurações. Entretanto essa imprensa, composta por profissionais formados em jornalismo e grande parte sem nenhuma formação, não tem o mínimo compromisso para tratar de assuntos mais importantes e de interesse coletivo, como por exemplo, as questões socioambientais.

Nosso convívio social está anormal. Temos muitos veículos para poucas ruas, pouca calçada para muita gente, pouca árvore para a tão desejada sombra. Temos até uma área pública em Juazeiro, conhecida como Parque das Timbaúbas, que poderia ser usado para o lazer da população. Vejam a ironia. No "parque ecológico", funciona a diretoria de Meio Ambiente do município e a sede da Política Ambiental, mas o local não oferece segurança e infraestrutura para quem pretende passear com a família. O descaso chegou a esse ponto, talvez porque nos esquecemos de debater e repercutir assuntos importantes como esse, ou mesmo enterrar os que não nos levam a nada.

A vontade de evoluir culturalmente

A causa talvez seja a acomodação profissional da imprensa regional, que geralmente deixa a sociedade sem informações satisfatórias. Historicamente, na Região do Cariri, os veículos de comunicação e seus profissionais são muito influenciados pelas oligarquias econômicas e políticas locais, que em geral ou são donas das empresas jornalísticas ou têm sobre elas enorme influência. Isso significa que os comunicadores estão sempre falando para os mesmos grupos e os mesmos formadores de opinião, que se conhecem bem e que são seus pares. Por isso, não há grandes preocupações com o que se vai dizer porque nesses casos continuará sendo sempre e necessariamente o que os grupos no poder definem.

Será que nossa sociedade está condenada a viver em um ambiente "democrático" sem a oportunidade de expressar suas insatisfações? Sem uma imprensa criativa e independente? Sem gestores públicos comprometidos com o desenvolvimento ambiental? Mas deixemos de lado esses problemas. As universidades públicas e privadas estão aí para despertar na sociedade a vontade de evoluir culturalmente.

Será?