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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O que restou das campanhas políticas...

Finalizadas as eleições e com estas, o clima eufórico das acirradas disputas para os cargos de Presidência da República e Governador de Estado, restam agora, como é de praxe, os discursos previsíveis e emblemáticos encerrando mais uma página da história da política brasileira. Neste sentido, é momento de ouvirmos:

De um lado, os discursos de entusiasmo e bravo de vitória por parte dos eleitos pela vontade soberana do povo;
De outro, os discursos subliminares de reconhecimento da derrota em tom de agradecimento e ‘humildade’ forçada dirigida pelos candidatos esperançosos aos seus súditos eleitores;

De um lado, os discursos, como sempre, redundantes e divergentes dos cientistas políticos com suas análises pra lá de previsíveis em nome de uma ciência que se revela, cada vez mais, inexata;
De outro, os discursos analíticos soberanos dos jornalistas com o endosso da verdade midiática e suas conclusões incontestáveis;

De um lado, os discursos apocalípticos e sombrios que se propagam dentro e fora dos bastidores do que restou das campanhas políticos dos candidatos derrotados nas urnas;
De outro, os discursos demagogos e hipócritas que já começam a ser traçados nas hastes em torno dos candidatos vitoriosos cercados por promessas e cobranças por todos os lados;

De um lado, as especulações e análises diversas dos resultados das urnas que brotam das camadas dos ‘eleitores pensantes’ tidos como portadores dos votos conscientes e críticos;
De outro, a fomentação da troca de insultos e provocações diversas que brotam no seio popular realçando a divisão partidiária eleitoral e o contraste entre o cidadão eleitor e o eleitor partidarista;

De um lado, o discurso persistente e incansável dos utópicos defensores do avante social democrático e progresso nacional;
De outro, o discursso pessimista e epidêmico dos desenganados com a política e com os rumos da democracia;

De um lado, por fim, os discursos que revelam o que restou desta que, sem sombra de dúvidas, se confirma como o mais popular, envolvente e intrigante fenômeno social de massa que é a campanha político eleitoral;
De outro, a certeza inequívoca de que, política nasce, se desenvolve e se concretiza em discursos....

Um comentário:

Unknown disse...

A grande força das redes sociais, blogs, correio eletrônico. A força mostrada por estes meios de comunicação nessas eleições foi fantástico. O derrotado serra, conversando diretamente com o povo de todo o país nas vésperas da eleição. A quantidade de mentira que foi criada e desmentida. Em fim, nunca um eleitor falou e sua voz chegou a tantas pessoas de maneira rápida e prática.