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domingo, 21 de novembro de 2010

Livro: a mídia por excelência

Está sendo realizado no período de 20 a 28 de novembro, no Espaço Cultural, em João Pessoa, o 1º Salão Internacional do Livro da Paraíba. Por motivo de coerência não poderia deixar de noticiar aqui, neste espaço, esse acontecimento que tem como objeto central a mais antiga e fascinante mídia desde a invenção da imprensa que é o livro. De acordo com a organização do evento, são 80 mil títulos de mais de 500 editoras que participam da grande feira de livros que visa, dentre diversos objetivos, a fomentação da leitura no Estado.

Observando o evento com um olhar crítico, não se pode deixar de ressaltar que, mesmo se tratando de uma iniciativa posta em prática de forma pra lá de atrasada, levando-se em consideração, sobretudo, a forte tradição da literatura na história da Paraíba, berço de escritores esplêndidos como Augusto dos Anjos e José Lins do Rêgo, o acontecimento é, sem sombra de dúvidas, muito bem vindo.

Afora os intentos apresentados pela organização do evento publicadas por toda a imprensa paraibana, o evento também não deixa de ser uma clara demonstração da força desta mídia impressa que, ao contrário do que previam os apocalípticos da era digital, continua viva e cada vez mais fascinante.

Uma mídia que, apesar dos baixos índices de leitura que caracterizam uma das mais danosas realidades do nosso país, permanece nas prateleiras diversas espalhadas por todo o Brasil, a disposição do leitor, sujeito este que, muito mais que o livro em si, carece de iniciativas efetivas por parte dos governantes e da sociedade em geral. Isto porque, não podemos ignorar o fato de que o hábito da leitura, é um antes de tudo, um dever de todos cidadãos comprometidos com a ordem e o progresso.

Afinal de contas, não se pode negar que, mesmo vivendo o ápice da chamada era digital onde as novas mídias se proliferam numa velocidade pra lá de estonteante fascinando as velhas e novas gerações, muito mais que aparatos tecnológicos, parafraseando esta verdade eterna do inesquecível Monteiro Lobato: é de livros e homens que uma nação permanece sendo construída.

Além do mais, corrigindo um equívoco de caráter conceitual pragmático característicos dos tempos em que vivemos, em que mídia passou a ser sinônimo de meios de comunicação e aparatos eletrônicos, não se pode esquecer de que o livro também é mídia. E mídia por excelência!.

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